Nunca na Terra, é meu estar à deriva. É ao mesmo tempo um pensar e não pensar. Meu pensar adentro e em torno. É quando me cabe tudo e não me resta nada. Nunca na Terra. Terra do Nunca. A toca do coelho em que Alice perdeu a chave.
Onde os sinos tocam porque sorriem ou porque choram.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

de volta à "caixa branca"




Voltei p/a cá porque já não tenho mesmo com quem falar sobre o descontentamento dos meus dias... Então, eu falo p/a um caixa branca que diz "escrever".
Tenho a sensação de que não possuo as rédeas de nada, que tudo figura sem um sentido completo e pra que as coisas precisam de um sentido pleno?
Mas eu quero um sentido exato.
As amélias é que são felizes, uma constatação muito além da letra da música, elas são felizes pq contentes com o "status quo", afinal p/a que questionar se na verdade se é feliz como é, amélia, conformada, feliz e ponto. Não há questão, não há dúvida, não há inconstância, tudo linear como as operações básicas de matemática.
Sinceramente, se o mundo estivesse por acabar, certamente me colocaria no front p/a não ter que ficar buscando resposta em mais nada. Essa ânsia maldita de querer entender, saber, discordar, acreditar, questionar, questionar, questionar, questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar....
As coisas são o que são! Quem nasce peixe, cresce o que? Falcão? Não... cresce aquilo que é. E por que resistimos tanto em aceitar o que os olhos jamais enxergaram. Vã esperança infantil, tolices de quem prefere acreditar em mágicos do que encarar que tudo são truques.

terça-feira, 22 de abril de 2008

o tempo dela tem ponteiros







E a preguiça sucumbiu ao desespero da menina que QUER a qualquer preço!
Ela quer, e resolveu querer depois de meses letárgicos entre paredes murmurando solidão.
-
Antes o tempo não existia, porque não era. Nunca foi.
Imaterial e gélido.
Hoje ele têm ponteiros bem definidos e desafia a capacidade de ser ultrapassado. Descansa em números e vale ... vale muito.
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Pisar o chão tem outro valor.

segunda-feira, 31 de março de 2008

eu e o livro

Quero ler
Promover a Inquisição da minha preguiça
Queimá-la junto da ansiedade e da impaciência
E assim, ninguém fica sozinho!

domingo, 16 de março de 2008

inimaginável e impossibilidades

Como disse linhas volvidas, estou tentando o inimaginável.
É porque nem todo inimaginável consiste em uma impossibilidade.
Na verdade eu faço minhas impossibilidades, coisas inimagináveis...quando na verdade, não são.
Simples assim.
E difícil assim...

sábado, 19 de janeiro de 2008

linhas atrás

eu pensei em apagar tudo que está aqui...mas desisti depois que percebi como consegui descrever tão bem o sofrimento... o meu
.

acho que voltei à estaca 0 ... ou acho que caí sobre uma estaca
estou agora tentando entender o porquê... e fazendo ou refazendo o inimaginável há algumas linhas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

vitrine

Diz que o dia hoje foi menos pior. Procurou-se pensar em recomeçar. Sair do lugar em que está. Pensou-se seriamente no futuro.

E eu de longe, me vendo de fora.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

abrindo o caminho p/a dor passar
















sim... o dia foi punk de novo, como ainda muitos serão. eu ainda vou parar o trabalho e olhar p/a mesa, colocar os óculos de lado e pensar por quanto tempo eu estive "fora da casinha", que tempo e espaço só existem p/a quem fala e nunca p/a quem ouve, que eu posso estar certa e que posso estar errada, que talvez esteja me sabotando, que isso um dia vai passar, que eu posso não só fingir indiferença mas que posso ser indiferente... não, eu não posso...senão eu não cresço.
o sofrimento é uma escolha, eu não o quero...mas a dor, a dor...eu preciso dela até o tempo que tiver que ser.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

meus olhos

preciso dos meus olhos de volta...
sentir tranquila o que não sabia ser amor
coisas de um coração maduro de uma menina de 16 anos
quero essa menina de volta







"Tudo isto parece estranho e irreal
E eu não quero perder um só momento sem você
Meus ossos doem, minha pele está fria
E eu estou ficando tão cansado e tão velho

A raiva me corroi por dentro
E eu não vou sentir os pedaços e os cortes
Eu quero tanto abrir seus olhos
Por que eu preciso que você olhe nos meus

Me diga que você abrirá seus olhos

Levante, vá embora, saia de perto desses mentirosos
Porque eles não pegam sua alma ou seu fogo
pegue minha mão, entrelaçe seus dedos entre os meus
E nós sairemos deste quarto escuro pela última vez

Cada minuto a partir deste agora
Podemos fazer o que gostamos em qualquer lugar
Eu quero tanto abrir seus olhos
Porque eu preciso que você olhe nos meus


Me diga que você abrirá seus olhos

Tudo isto parece estranho e irreal
E eu não vou perder um só momento sem você."


Snow Patrol - Open your eyes (TRADUÇÃO)