Nunca na Terra, é meu estar à deriva. É ao mesmo tempo um pensar e não pensar. Meu pensar adentro e em torno. É quando me cabe tudo e não me resta nada. Nunca na Terra. Terra do Nunca. A toca do coelho em que Alice perdeu a chave.
Onde os sinos tocam porque sorriem ou porque choram.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

de volta à "caixa branca"




Voltei p/a cá porque já não tenho mesmo com quem falar sobre o descontentamento dos meus dias... Então, eu falo p/a um caixa branca que diz "escrever".
Tenho a sensação de que não possuo as rédeas de nada, que tudo figura sem um sentido completo e pra que as coisas precisam de um sentido pleno?
Mas eu quero um sentido exato.
As amélias é que são felizes, uma constatação muito além da letra da música, elas são felizes pq contentes com o "status quo", afinal p/a que questionar se na verdade se é feliz como é, amélia, conformada, feliz e ponto. Não há questão, não há dúvida, não há inconstância, tudo linear como as operações básicas de matemática.
Sinceramente, se o mundo estivesse por acabar, certamente me colocaria no front p/a não ter que ficar buscando resposta em mais nada. Essa ânsia maldita de querer entender, saber, discordar, acreditar, questionar, questionar, questionar, questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar questionar, questionar....
As coisas são o que são! Quem nasce peixe, cresce o que? Falcão? Não... cresce aquilo que é. E por que resistimos tanto em aceitar o que os olhos jamais enxergaram. Vã esperança infantil, tolices de quem prefere acreditar em mágicos do que encarar que tudo são truques.