Nunca na Terra, é meu estar à deriva. É ao mesmo tempo um pensar e não pensar. Meu pensar adentro e em torno. É quando me cabe tudo e não me resta nada. Nunca na Terra. Terra do Nunca. A toca do coelho em que Alice perdeu a chave.
Onde os sinos tocam porque sorriem ou porque choram.

terça-feira, 22 de abril de 2008

o tempo dela tem ponteiros







E a preguiça sucumbiu ao desespero da menina que QUER a qualquer preço!
Ela quer, e resolveu querer depois de meses letárgicos entre paredes murmurando solidão.
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Antes o tempo não existia, porque não era. Nunca foi.
Imaterial e gélido.
Hoje ele têm ponteiros bem definidos e desafia a capacidade de ser ultrapassado. Descansa em números e vale ... vale muito.
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Pisar o chão tem outro valor.

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